terça-feira, 18 de setembro de 2012

Higienização da língua evita desenvolvimento de saburra e halitose



A saburra lingual, também conhecida como língua branca, caracteriza-se pela formação de uma placa bacteriana na face dorsal da língua. Constituída de células mortas da boca, bactérias, muco, saliva e restos alimentares, a saburra pode apresentar coloração que vai desde o branco ao marrom.

A placa de saburra é formada quando há diminuição da produção de saliva ou descamação do tecido epitelial da mucosa bucal acima do normal. Essas situações podem ser geradas por uma ampla variedade de fatores, como respiração bucal, uso de enxaguantes bucais com álcool, ronco, uso de aparelhos ortodônticos e hábitos inadequados, como chupar os dedos ou morder a pele dos lábios.

A saburra é o principal causador da halitose, caracterizada pela exalação de odores desagradáveis pela boca. Isso porque a presença de placa bacteriana leva à fermentação dos alimentos e à consequente liberação de gases, como o enxofre, que causa mau cheiro. Por isso, torna-se essencial que a higienização bucal também contemple a limpeza da língua, tão fundamental quanto a escovação dental e o uso de fio dental.

É muito comum pacientes que relatam dificuldade na higienização da língua, uma vez que a utilização da escova nas partes mais ao fundo da boca costuma causar enjoos e ânsia de vômito. Por isso, aconselha-se utilizar um limpador de língua (foto) para garantir que a boca fique livre de placa bacteriana. Vale lembrar que a língua é como um carpete, onde há acúmulo de toda a sujeira da boca - inclusive a que saiu dos dentes.

Em paralelo à higienização inadequada, a produção insuficiente de saliva também influencia na formação de saburra lingual. A saliva é um agente natural de limpeza que combate os microrganismos. Por isso, sua presença é fundamental para a saúde bucal. O baixo fluxo salivar tem relação direta com alimentação incorreta. O paciente deve sempre estimular as glândulas salivares com mastigação correta e ingestão diária de dois litros de água.

Texto por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde
blogkamilagodoy.com.br
Ligue e agende o seu horário: 11 2978 4542
www.absaude.com

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Retração de gengiva causa sensibilidade e deixa dentes suscetíveis a cáries e infecções



Muito comum na população mundial, sobretudo em idosos, a retração gengival é caracterizada pela perda de inserção das fibras gengivais em relação ao dente, provocando exposição da raiz dentária. O problema, que pode afetar um ou mais dentes, desenvolve-se lentamente e causa sensibilidade exagerada, dificuldade de higienização, comprometimento estético e maior suscetibilidade a cáries e infecções gengivais.

A retração gengival pode ter várias razões, mas, em geral, trata-se de uma alteração multifatorial. Os fatores que contribuem para a retração da gengiva são classificados em inflamatórios, mecânicos e iatrogênicos. São consideradas causas inflamatórias todas as doenças periodontais destrutivas de origem microbiológica, como por exemplo a placa bacteriana. Os fatores mecânicos dizem respeito a problemas ortodônticos, como apinhamento dentário, posição alta dos freios labiais e mau posicionamento lingual.

A iatrogenia (segundo o dicionário Aulete, “doença ou alteração patológica decorrente de medicamento ou tratamento médico”), por sua vez, merece destaque especial, pois está relacionada a efeitos colaterais resultantes de ações específicas que poderiam, muitas vezes, ser evitadas. A escovação inadequada, por exemplo, está entre os motivos mais comuns da retração gengival. Neste caso, ela se dá a partir da fricção exagerada durante a escovação. Isso acontece quando o paciente usa escova de dentes com cerdas muito duras ou aplica força em excesso. Nestas situações, o contato gera um traumatismo no tecido gengival, que se desloca e expõe a raiz.

Os fatores iatrogênicos também contemplam a presença de piercing bucal, hábitos prejudiciais à saúde oral, alterações geradas por movimentação ortodôntica, instalação de próteses dentárias, cirurgias ortognáticas e restaurações. Todos esses casos, ligados a procedimentos odontológicos, não necessariamente significam erro de conduta. Eles podem simplesmente ser consequências intrínsecas dos tratamentos, da mesma forma que a quimioterapia resulta em queda de cabelo nos pacientes que combatem o câncer, por exemplo.

O tratamento da retração gengival varia conforme as causas do problema. Em geral, os fatores causadores devem primeiramente ser removidos. Só depois inicia-se o procedimento de recobrimento da gengiva, que pode ser feito como enxerto de outra área saudável do tecido ou com uma resina restauradora. Nos casos em que os fatores causais não podem ser eliminados, o tratamento é apenas paliativo, amenizando a sensibilidade e suscetibilidade causadas pela retração.

Por fim, vale lembrar que a prevenção é a melhor forma de evitar a retração gengival. Para isso, cuide sempre da higiene oral sem exageros na força utilizada e visite o dentista regularmente, a fim de identificar possíveis causadores do problema antes que ele se agrave.

Texto por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde
http://blogkamilagodoy.com.br/
Ligue e agende sua visita 11 2978 4542
www.absaude.com

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Existe tonalidade certa para os dentes?






Para a maioria dos pacientes, a ideia de dentes perfeitos está pouco ligada à saúde bucal e mais associada a dentes extremamente brancos. Por isso, o clareamento dental é um dos tratamentos odontológicos mais procurados atualmente.

Embora as técnicas utilizadas para o clareamento sejam muito eficientes e praticamente livre de contraindicações, sempre há um limite para obtenção da cor, determinada por uma série de fatores. Entre eles, a resposta dos dentes ao tratamento e a própria cor natural da arcada de cada pessoa. Dentes absolutamente brancos são, portanto, uma meta impossível.

Não existe um sistema odontológico padrão para medir e determinar a tonalidade dos dentes, tampouco o quanto eles devem ficar brancos após o clareamento. Isso porque cada paciente possui uma cor natural para seus dentes, que geralmente combina com o tom da pele. Para a maioria das pessoas, essa tonalidade é levemente amarelada, e o clareamento nunca conseguirá ir além disso.

Por outro lado, existe um guia de tonalidades, comumente usado como referência para identificar diferentes níveis de escurecimento dentário. Em sua versão mais básica, esse guia divide a tonalidade dos dentes em uma graduação de quatro tons básicos: A (para marrom avermelhado), B (amarelo avermelhado), C (acinzentado) e D (cinza avermelhado).

Dentro de cada graduação existem diferentes níveis de escurecimento. Isso resulta em uma tabela detalhada, na qual pode-se identificar a tonalidade exata equivalente aos dentes de todos os pacientes.

Para a utilização do guia, basta simplesmente comparar a tonalidade atual do dente com as apresentadas na tabela e, a partir daí, estabelecer a meta desejada por cada paciente para o clareamento.

Vale lembrar, entretanto, que nem sempre essa meta será atingida, principalmente nos casos em que o paciente deseja uma mudança radical e instantânea. Em geral, a tonalidade do dente que passa pelo clareamento dentário varia de três a nove graduações (uma mudança de apenas duas graduações já é suficiente para proporcionar diferença visível no sorriso), sempre de acordo com os fatores limitantes de cada paciente.

Texto por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde
http://blogkamilagodoy.com.br
Ligue e agende sua visita 11 2978 4542
www.absaude.com

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Mitos de consultório: açúcar causa cáries?



Durante a infância, uma das primeiras coisas que aprendemos sobre saúde bucal é que o açúcar é o vilão da alimentação. Seu consumo estaria diretamente ligado à formação de cáries e, em casos mais extremos, à perda dental. Assim, a maioria das pessoas cresce acreditando plenamente que seus problemas bucais foram de fato causados pelo simples consumo de balas, sorvetes e outras guloseimas açucaradas.

Vale lembrar que a cárie é caracterizada pela deterioração do dente, provocada por uma série de lesões bacterianas. De modo simplificado, as bactérias presentes na boca consomem os restos alimentares existentes na cavidade oral em um processo de fermentação que libera ácidos. Estes ácidos atacam e dissolvem o esmalte dentário, gerando as lesões e formando a cárie.

Portanto, as cáries são formadas por bactérias, e não pelo açúcar. E o consumo de produtos derivados de açúcar não implica no aparecimento automático e natural de problemas bucais, como muitos pacientes acreditam. Na verdade, o que determina a ação das bactérias não é a alimentação, mas o tempo durante o qual os restos alimentares permaneceram em contato com os dentes e a própria disposição das bactérias.

Outro ponto que os pacientes precisam ter em mente é que as bactérias demoram, em média, 15 minutos para começar a agir dentro da boca. A partir daí, 20 segundos bastam para que o açúcar seja convertido em ácido, que age por cerca de meia hora na boca. Assim, uma grande quantidade de açúcar consumida de uma só vez pode ser menos prejudicial do que o consumo de pequenas quantidades ao longo do dia.

É necessário entender, ainda, que esses microrganismos não se alimentam exclusivamente de açúcar, mas de carboidratos em geral. Por isso, eliminar simplesmente o açúcar da dieta não garante uma boca livre de cáries.

O método mais eficaz de prevenção está sempre nos hábitos de higiene: deve-se escovar os dentes três vezes ao dia e usar fio dental regularmente. Em caso de ingestão de algum alimento com açúcar, procure escovar os dentes até 15 minutos após seu consumo.

Texto por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde
http://blogkamilagodoy.com.br
Ligue e agende a sua consulta 11 2978 4542
www.absaude.com

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Mitos de consultório: o siso empurra os outros dentes?



Os terceiros molares, comumente chamados de dentes do siso, são os últimos dentes das arcadas superior e inferior. São também os últimos dentes a nascer, geralmente em idade adulta ou próxima. Por isso, muitas vezes não encontram espaço suficiente na boca para serem corretamente acomodados.

Essa falta de espaço pode fazer com que o aparecimento dos terceiros molares gere diversos desconfortos e problemas bucais. É muito comum, por exemplo, que os sisos erupcionem apenas parcialmente ou em posição inadequada, causando danos à formação dentária. Outro problema comum é permanecerem inclusos — presos sob o tecido gengival —, gerando inchaços, flacidez e até infecções na gengiva.

Em geral, todos esses casos são resolvidos com a extração, um procedimento simples, de recuperação rápida e considerado rotineiro no consultório odontológico. Apesar disso, muitos pacientes acreditam que o siso seja responsável pelo desenvolvimento de todos os problemas bucais identificados posteriormente, como se o dente pudesse causar uma verdadeira “tragédia” na arcada dentária.

Uma das crenças mais comuns entre os pacientes – e até controversa entre os dentistas - é a relação do siso com o apinhamento dentário. Acredita-se que o aparecimento do terceiro molar possa “empurrar” os dentes vizinhos, resultando em desalinhamento. Mas a verdade é que não há nenhuma comprovação científica de que o siso, sozinho, é capaz de entortar todos os outros dentes.

A maioria dos artigos e estudos sobre o assunto mostra que o terceiro molar não é o principal fator que resulta no apinhamento. Isso porque a força de erupção de um dente é muito inferior à necessária para movimentar vários dentes ao mesmo tempo. Uma prova disso é que a força aplicada pela ortodontia para conseguir a movimentação necessária da arcada é bem maior e mais incômoda do que a erupção do siso — que passa despercebida, exceto em casos de infecção.

O que movimenta os dentes é a força de mastigação e, em muitos casos, o próprio desenvolvimento da arcada dentária ao longo dos anos. A principal causa de apinhamento dos dentes é a falta de espaço na mandíbula durante a transição dos dentes decíduos – os famosos dentes de leite - para os permanentes. Isso porque a mandíbula da criança geralmente é pequena para comportar os dentes que a acompanharão durante a vida adulta.

Portanto, é preciso avaliar cuidadosamente se, de fato, os sisos precisam ser extraídos porque eles estariam entortando os outros dentes. A extração é necessária quando não há espaço na boca para o desenvolvimento completo dos terceiros molares, que ficam mal posicionados e com higienização prejudicada — daí a causa das inflamações, infecções, cáries e dores relacionadas ao siso.

Quer saber quais são as dúvidas mais comuns apresentadas no consultório odontológico? Então conheça outros mitos da saúde bucal.

Texto por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde
http://blogkamilagodoy.com.br/
Ligue e agende a sua visita 11 2978 4542
www.absaude.com

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Dentista também aplica Botox?




Embora seja mais conhecida e utilizada para fins estéticos, a toxina botulínica — popularmente conhecida por Botox — é um complexo protéico purificado com grande utilidade para a Medicina. A substância, obtida da bactéria Clostridium botulinum, foi descoberta por volta dos anos 60. Inicialmente, ela era usada como uma alternativa para o tratamento não cirúrgico do estrabismo.

Quando aplicada em pequenas doses, a toxina bloqueia a liberação de acetilcolina, um dos neurotransmissores responsáveis por levar as mensagens do cérebro aos músculos do corpo. Consequentemente, os músculos não recebem o estímulo para contração, permanecendo relaxados e mais flexíveis. Outro resultado da aplicação é a suavização das linhas de expressão. Por isso, este procedimento é muito procurado para o tratamento estético de rugas.

Na Odontologia, a substância pode ser utilizada para aliviar as dores musculares e faciais causadas por disfunções da articulação temporomandibular, tratamento do bruxismo e correção do sorriso gengival. Todos esses problemas estão relacionados aos músculos faciais, mesmo que de forma indireta, e podem ter sintomas aliviados pela toxina botulínica.

Por um tempo, o Botox também foi utilizado por dentistas brasileiros para a correção de problemas bucais que não prejudicam a saúde oral, como assimetria facial, sulco nasolabial proeminente e aumento labial. Mas esse tipo de aplicação foi vetado pelo Conselho Federal de Odontologia por meio de resolução publicada no Diário Oficial da União em 5 de setembro de 2011.

De acordo com a resolução, os dentistas podem aplicar a toxina botulínica desde que devidamente habilitados para isso e apenas em procedimentos estritamente odontológicos, e nunca para correções estéticas. Vale lembrar que, embora muitos tratamentos resultem em melhoria estética significativa, o dentista é um profissional da saúde, e não um esteticista. Portanto, não insista em aplicar a toxina botulínica no consultório odontológico apenas por vaidade.

Texto por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde
http://blogkamilagodoy.com.br/
Ligue e agende a sua visita 11 2978 4542
www.absaude.com

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Tempo seco exige cuidados com a saúde bucal



Na última terça-feira, 21 de agosto de 2012, a cidade de São Paulo entrou em estado de emergência por causa da baixa umidade relativa do ar — que chegou a 10%, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia.

Apesar de ser uma característica comum do inverno nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País, o tempo seco pode ser prejudicial à saúde, causando agravamento de doenças respiratórias, além de ardência e ressecamento dos olhos, boca e nariz. Isso acontece porque a baixa umidade causa ressecamento das mucosas e, consequentemente, desidratação corporal.

Vale lembrar que a água é um item essencial para a manutenção da temperatura normal do organismo, transporte de nutrientes pelas células, funcionamento do sistema excretor e de todos os ciclos biológicos que envolvem o corpo.

Para a saúde bucal, a hidratação corporal é fundamental para garantir níveis corretos de suplementos minerais e flúor. Além disso, o consumo de água estimula e “abastece” o processo de salivação, essencial para o controle da acidez oral, digestão alimentar, controle das bactérias e proteção dos dentes, da cavidade oral, dos revestimentos gastrintestinais e da orofaringe.

O tempo seco também pode afetar o hálito. Isso porque os problemas respiratórios causados pela baixa umidade do ar – e da maior concentração de poluição característica desse tipo de clima – geralmente agravam o ressecamento bucal. Por sua vez, isso provoca ressecamento e descamação das células que revestem a boca, causando ou agravando a halitose.

Por esses motivos, a atenção com o consumo de água é essencial nessa época do ano, garantindo que todas as necessidades do corpo sejam supridas. Tente beber, ao menos, dois litros do líquido por dia e evite exercícios físicos entre o final da manhã e o anoitecer, principalmente em ruas com grande fluxo de carros e outros locais com acúmulo de poluição.


Texto por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde
http://blogkamilagodoy.com.br/
Ligue e agende a sua consulta: 11 2978 4542
www.absaude.com

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Mitos de consultório: dentes do siso servem apenas para infeccionar?



Os terceiros molares, comumente chamados de dentes do siso, são os últimos dentes das arcadas superior e inferior. São também os últimos dentes a nascer, geralmente em idade adulta ou próxima. Por isso, muitas vezes não encontram espaço suficiente na boca para serem corretamente acomodados.

Essa falta de espaço pode fazer com que seu aparecimento gere diversos desconfortos e problemas bucais, normalmente resolvidos com a extração. Este, por sua vez, é um procedimento rápido e simples, considerado rotineiro no consultório odontológico.

Por outro lado, a extração é tão comum entre os pacientes que faz com que eles passem a pensar que o dente não cumpre função alguma. Ou, então, que serve apenas para infeccionar, causar dor e desconfortos cirúrgicos.

Antes de qualquer coisa, vale lembrar que nenhum componente da arcada dentária existe à toa. Os quatro sisos presentes na boca fazem parte do grupo de doze dentes classificados como “molares”. Eles possuem forma arredondada, achatada e com diversas pontas aguçadas (chamadas cúspides).

Seu papel é o de triturar e moer os alimentos na fase final da mastigação, função que é cumprida corretamente e sem causar problemas à saúde bucal nos casos em que eles conseguem erupcionar normalmente. Porém, o que geralmente acontece é o siso não entrar em função, exatamente por não encontrar posicionamento e forma ideais na arcada dentária.

Embora muitas pessoas imaginem que isso aconteça por causa de uma mandíbula de tamanho inferior ao ideal, a falta de espaço para os sisos é uma consequência natural da evolução humana.

Diversos estudos apontam que, há centenas de anos, as pessoas tinham ainda mais um dente molar além do siso. Essa formação da arcada era necessária por causa do tipo de alimentação da época: os alimentos eram consumidos sempre crus, e os dentes ainda podiam facilitar tarefas do cotidiano, como partir galhos.

Com o tempo, ferramentas mais adequadas passaram a fazer parte do cotidiano, e os alimentos começaram a ser cozidos, fritos e até reduzidos a pó, o que facilitou bastante a tarefa dos dentes. Assim, o quarto molar passou a ser desnecessário, e a evolução genética tratou de eliminá-lo. A tendência é que o mesmo aconteça com o siso. Por esse motivo, muitos pacientes já nascem sem o terceiro molar.

Apenas o dentista pode diagnosticar e estudar a existência ou não dos sisos na boca dos pacientes, bem como avaliar a necessidade de remoção. A precocidade do diagnóstico é essencial para evitar problemas causados pela má erupção do siso. Por isso, não deixe de consultar regularmente o dentista.

Texto por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde
Ligue e Agende a sua consulta:11 2978 4542
 http://blogkamilagodoy.com.br
www.absaude.com

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O que causa dor de dente?



A dor nos dentes é uma das queixas mais comuns dos pacientes odontológicos. Isso porque ela pode ser causada por diversos motivos – de um simples pedaço de alimento preso na gengiva a infecções profundas na raiz dentária. Pode, também, estar relacionada a problemas extrabucais, como doenças cardíacas.

Em geral, a dor de dente aparece de um dia para o outro. Ela pode evoluir rapidamente, acompanhada por outros sintomas, como dores de cabeça, sensibilidade e desconforto para se alimentar e até dormir. Portanto, nenhuma manifestação de dor bucal deve ser negligenciada — até porque todo tipo de dor, em qualquer parte do corpo, é sinal de que alguma coisa está errada.

Para aliviar o desconforto até a hora da consulta odontológica, faça bochecho com água morna e use fio dental para remover alimentos que podem estar presos nos dentes ou gengiva.

O uso do palito de dentes não é recomendável, uma vez que ele promove limpeza incompleta, retirando apenas os resíduos de tamanho grande. Além disso, o palito pode machucar ainda mais a gengiva. Se feitos de madeira, esses objetos também podem quebrar e permanecer alojado entre os dentes, o que certamente irá causa mais dor e outros danos ao paciente.

Caso a dor seja muito forte e incômoda, tome um analgésico simples, do mesmo tipo que seria escolhido para uma dor de cabeça. Evite apelar para receitas caseiras e sem base científica e não tome medicações que contenham ação antibiótica, pois o uso incorreto desses fármacos torna as bactérias mais resistentes, o que pode complicar tratamentos de saúde no futuro.

Mesmo que a dor de dente desapareça em algumas horas, não caia na armadilha de imaginar que o problema foi resolvido sozinho. Lembre-se que a dor é um aviso emitido pelo sistema endócrino e tem como objetivo a proteção do organismo. Por isso, procure o dentista em qualquer caso de manifestação de dor na boca. Só ele está apto a determinar as causas do incômodo e indicar o tratamento adequado, se necessário.

Texto por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde
http://blogkamilagodoy.com.br/
www.absaude.com
Ligue e agende a sua visita: 11 2978 4542

terça-feira, 31 de julho de 2012

O que fazer caso o aparelho ortodôntico quebre ou solte?



Para tratar problemas de crescimento, desenvolvimento e amadurecimento da mordida, face e arcos dentários, a ortodontia se utiliza de aparelhos fixos e ativos, que aplicam força externa para movimentar os dentes ou alterar a forma do maxilar. Esse dispositivo é composto por pequenas peças coladas em cada dente, chamadas bráquetes, e por um fio metálico chamado arco ortodôntico, responsável por puxar ou empurrar a arcada.

Ao longo do tratamento ortodôntico, pode acontecer de um ou outro bráquete se soltar do dente. O procedimento correto para quando isso acontece é bem simples: procurar o ortodontista para que os danos sofridos pelo aparelho dentário sejam reparados o quanto antes.

Por outro lado, pode acontecer de a profissional não estar imediatamente disponível para solucionar o problema. Isso geralmente faz com que muitos pacientes fiquem aflitos em relação à própria saúde e à continuidade do tratamento.

Antes de qualquer coisa, vale esclarecer que alguns dias com o dispositivo quebrado não são prejudiciais à saúde bucal, tampouco atrapalham a continuidade do tratamento. Por isso, caso a data da consulta para manutenção do aparelho ortodôntico esteja próxima, não há problema em esperar um pouco. O que o paciente não deve fazer, em hipótese alguma, é tentar colar o bráquete novamente ou apelar para outras soluções domésticas.

Também não é recomendável consultar pessoas conhecidas que já passaram por isso, pois cada aparelho possui composição própria e função diferente. Assim, a solução para um paciente dificilmente será a mesma da indicada para outras pessoas. Por isso, mexer no aparelho ortodôntico sem conhecimento de causa pode danificar ainda mais o dispositivo e causar danos ao tratamento e à saúde.

Caso você tenha que aguardar alguns dias para ser atendido pelo ortodontista, guarde as peças danificadas ou que se soltaram e não mexa no dispositivo. Se, em razão do dano, o aparelho estiver machucando a boca ou a gengiva, use a mesma cera de proteção indicada para aliviar o desconforto dos primeiros dias após a instalação do aparelho ortodôntico.

Em casos mais extremos, como gengiva ou língua cortadas ou infeccionadas, vale uma visita ao pronto-socorro. Certifique-se apenas que o estabelecimento possui um profissional qualificado em odontologia, e não se esqueça de avisar seu dentista do ocorrido e dos procedimentos que foram adotados.

Texto por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde
http://blogkamilagodoy.com.br/

Ligue e agende o seu horário!
11 2978 4542 www.absaude.com

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Por que as gengivas sangram?



O sangramento das gengivas durante a higienização bucal é um dos problemas mais relatados no consultório odontológico. Embora geralmente seja visto pelos pacientes como uma característica incômoda, mas “comum”, de sua gengiva, vale lembrar que uma boca saudável não sangra com facilidade. Portanto, caso isso aconteça, é sinal de que a pessoa pode estar sofrendo de alguma doença periodontal.

O sangramento é consequência de um processo inflamatório ou infeccioso que afeta a gengiva. Essas patologias são, invariavelmente, causadas por bactérias e açúcares, que formam a placa bacteriana. A placa é uma película pegajosa que, se não removida corretamente pela escovação dentária, evolui para doenças periodontais, como gengivite e periodontite.

Durante o processo inflamatório, seja na boca ou em qualquer parte do corpo, o sistema imunológico humano age para tentar eliminar o quanto antes os agentes nocivos que estão causando a patologia. Para isso, a circulação sanguínea aumenta no local afetado, assim como a quantidade de células de defesa do organismo. Desse modo, o local passa a apresentar coloração mais avermelhada e sangramento com o contato da escova ou fio dental.

Portanto, nesse caso, o sangramento não é algo completamente ruim, servindo para alertar que alguma coisa não vai bem e deve ser corrigida imediatamente. O problema é que a maioria dos pacientes associa o sangue a alguma lesão causada durante o processo de higienização, apenas interrompendo a escovação no local.

Na realidade, o que deve ser feito é o oposto: a higienização deve ser intensificada. Isso porque a infecção já foi causada por uma escovação inadequada, e deixar de fazer a correta higienização do local apenas alimentará ainda mais os microrganismos causadores do problema, facilitando o desenvolvimento de doenças bucais mais graves, como a infecção do osso mandibular, perda de dentes e retração gengival.

Por isso, sempre mantenha uma escovação cuidadosa, e caso o problema não passe em poucos dias, procure o dentista para o tratamento adequado.

Texto por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde
http://blogkamilagodoy.com.br
www.absaude.com

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Pasta de dente clareadora realmente funciona?



Embora alguns pacientes ainda acreditem que a pasta de dente sirva apenas para deixar o hálito agradável após a escovação dental, o creme é um produto químico que cumpre papel fundamental para a manutenção da saúde bucal. Isso porque seus compostos agem para eliminar a concentração de microrganismos, equilibrar a acidez da boca, fortalecer os dentes e remover a placa bacteriana.

O mercado disponibiliza diversos tipos de cremes dentais que, além de oferecer sabores diferentes, prometem cumprir funções específicas, sendo a ação clareadora ou branqueadora a mais comum delas. Entretanto, um estudo realizado em 2009 pela Associação Brasileira de Defesa ao Consumidor, conhecida como Pro Teste, mostrou que o uso da maioria desses produtos não resulta, na prática, em clareamento dentário efetivo.

A entidade avaliou as sete pastas de dente de maior representatividade no mercado nacional: Close-up Extra Whitening, Colgate Total 12 Whitening, Sensodine Branqueador Extra Fresh, Aquafresh Ultimate White, Sorriso Whitening Explosion, Crest Extra Whitening e Colgate MaxWhite.

Para avaliar o efeito clareador de cada uma delas, foram feitos 3 mil movimentos circulares em amostras de dentes humanos — o equivalente à escovação de um mês, aproximadamente. Ao final do teste, apenas as amostras da pasta da Close-up e da Colgate Total 12 Whitening apresentaram mudanças de cor.

Por outro lado, foi identificado que todas as pastas — tanto as aprovadas quanto as reprovadas — são mais abrasivas que as comuns e funcionam como um “esfoliante” nos dentes. Portanto, elas são capazes de remover placa bacteriana, sujeira e até mesmo algumas manchas. O resultado é um dente ligeiramente mais branco, mas por ação da limpeza, e não porque uma reação química modificou a cor real do dente — como ocorre no caso do clareamento profissional, que usa peróxido de hidrogênio.

Como contraponto, a característica abrasiva desses cremes dentais faz com que seu uso contínuo resulte em desgaste do esmalte dentário, o que pode provocar aumento na sensibilidade e deixar o dente mais suscetível a infecções.

Para não ter prejuízos à estrutura dos dentes, o ideal é que as pastas “clareadoras” sejam utilizadas apenas como complemento ao clareamento feito em consultório e somente por um período determinado pelo dentista.

Consulte sempre um dentista.

Texto por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde
http://blogkamilagodoy.com.br/
www.absaude.com

terça-feira, 24 de julho de 2012

Faceta laminada é alternativa para pacientes que não podem fazer clareamento dentário

Capaz de solucionar o incômodo causado por dentes amarelados, o clareamento dental é um tratamento odontológico muito eficiente e praticamente livre de contraindicações. Em geral, o peróxido de carbamida ou de hidrogênio que compõe a solução clareadora não consegue alterar as cores dos produtos utilizados em restaurações dentárias e coroas. Por isso, o procedimento de clareamento não é recomendado aos pacientes que possuem dentes muito restaurados.

Para eles, a solução estética mais indicada para promover o clareamento dentário é a aplicação de facetas laminadas. Essa técnica consiste na confecção de uma película em porcelana de aproximadamente 0,5 milímetro de espessura. A faceta envolve apenas a parte frontal do dente, como se fosse uma unha postiça, deixando instantaneamente a arcada na cor escolhida.

Além de resultado bem mais rápido do que o obtido no clareamento dental, a aplicação de facetas laminadas apresenta como vantagem a ausência de efeitos colaterais, como a sensibilidade comum ao procedimento de clareamento. A presença das facetas também não impede a realização de outros eventuais tratamentos, como limpeza, extração de cáries ou procedimentos endodônticos.

Existem dois tipos de facetas laminadas: as de porcelana, produzidas em laboratório e ajustadas aos dentes, e as compostas, nas quais uma resina é aplicada diretamente nos dentes. Em geral, as facetas de porcelana são mais caras do que as compostas (entre de R$ 1 mil e R$ 2,5 mil por dente, contra R$ 250 para cada dente no caso da faceta composta). Contudo, as facetas de porcelana chegam a durar até 15 anos, enquanto as compostas devem ser trocadas após cinco anos.

A aplicação de facetas laminadas também é indicada para pacientes que apresentam manchas nos dentes causadas por uso de tetraciclina, má formações que não afetem a saúde bucal, idade avançada ou para aqueles que já realizaram o procedimento de clareamento, mas não obtiveram resultados. Para casos que não se encaixam em nenhuma dessas condições, o clareamento é sempre a primeira opção.

Texto por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde
http://blogkamilagodoy.com.br/
www.absaude.com

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Perder os dentes é sinal de velhice?



Há uma triste e perigosa crença em relação aos dentes e o envelhecimento. Muitas pessoas acreditam que a perda dentária é simplesmente um sinal de velhice. E, por crer que isso acontece por fatores naturais da idade avançada, não fazem nada para manter a saúde bucal e os dentes naturais.

Essa associação, embora seja muito comum, está completamente equivocada. Em geral, os dentes e os ossos que dão suporte à arcada dentária não envelhecem na mesma medida que o corpo, e o normal é que as pessoas cheguem ao fim da vida com todos os dentes na boca. Uma prova disso está nas ossadas pré-históricas estudadas pela Antropologia, as quais, mesmo após centenas de anos, ainda possuem os dentes bem fixos.

A perda de dentes acontece somente quando há o desenvolvimento de alguma doença ou fator que afete diretamente a região oral, e o mais normal é que isso ocorra por falta de cuidado adequado com a higiene e saúde dos dentes ao longo da vida. Nestes casos, a evolução do processo por décadas pode, sim, resultar em queda dos elementos dentários na velhice. A manutenção de hábitos pouco saudáveis também contribui para essa situação, como consumo de álcool e tabagismo.

Vale lembrar que a perda dentária influencia diretamente na qualidade de vida dos idosos. Além de aumentar a boa autoestima nos pacientes, manter os dentes saudáveis e naturais garante que pessoas da terceira idade se alimentem e se comuniquem sem dificuldade, evitando dois dos maiores problemas enfrentados pelos geriatras.

Os dentes são tão importantes para a qualidade de vida dos idosos que, na maioria dos casos, um tratamento de correção é indicado para preencher o espaço deixado pelo dente perdido, com uso de próteses dentárias ou até mesmo de aparelho ortodôntico. Assim como pacientes mais jovens, os idosos precisam visitar regularmente o dentista, a fim de identificar e corrigir outros problemas comuns, como gengivites, periodontites e cáries.

Texto por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde
http://blogkamilagodoy.com.br/

(11) 2978 4542 Ligue e agende sua visita.
www.absaude.com

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Aparelho de contenção garante consolidação de posicionamento dentário



As técnicas ortodônticas utilizadas para tratar os problemas de crescimento, desenvolvimento e amadurecimento da mordida, face e arcos dentários se concentram na aplicação de força externa gerada por aparelhos fixos e ativos. Existem diversos tipos de aparelho, mas todos se baseiam na mesma ideia de movimentação dentária por uso da força.

O tratamento, entretanto, não está finalizado tão logo o aparelho ortodôntico consiga levar os dentes à posição correta. Após a remoção do dispositivo, é natural que os dentes sofram uma “acomodação” conforme o impacto da mastigação sobre eles. Para garantir que a arcada dentária não volte a se desalinhar, é utilizado um aparelho de contenção.

Essa fase final do tratamento é muito importante: uma vez que a função do aparelho é consolidar a nova posição adquirida pelos dentes, a contenção inadequada ou inexistente pode fazer com que todo o tratamento já realizado seja perdido. A duração do tempo de contenção varia de acordo com cada caso, podendo ser de poucos meses e até mesmo por alguns anos.

O aparelho de contenção pode apresentar alguns desconfortos iniciais, como dificuldade para conversação e excesso de saliva. Esses pequenos problemas, contudo, passam em poucos dias e não devem se tornar motivo para que o dispositivo seja tirado a toda hora da boca, pois a constância da utilização é fundamental para a ação da contenção.

O uso do aparelho deve respeitar a determinação do ortodontista, mas, em geral, ele é retirado apenas durante a alimentação e higienização dos dentes.

Texto por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde
http://blogkamilagodoy.com.br
www.absaude.com

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Descubra o quanto os dentes ficam brancos após o clareamento dental



Capaz de solucionar o incômodo que dentes amarelados podem causar aos pacientes, o clareamento dental é um dos tratamentos odontológicos mais procurados atualmente.

Existem dois tipos básicos de clareamento: o caseiro e o de consultório. A técnica empregada varia de acordo com a expectativa do paciente e o tempo disponível para que o tratamento dê resultado.

Embora o clareamento dentário seja muito eficiente e praticamente livre de contraindicações, é necessário que os pacientes entendam que sempre há um limite para o tratamento. Isso porque existem diversos fatores que determinam qual será a resposta dos dentes, e nem todos esses fatores podem ser controlados pela dentista.

A genética, por exemplo, é um dos agentes que influenciam diretamente no amarelamento dentário. Pessoas muito brancas sempre terão maior tendência a possuir dentes amarelos.

O tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas, por sua vez, estão entre os motivos evitáveis de amarelamento. Como causadores do escurecimento, ainda é possível destacar o uso de antibióticos do grupo tetraciclina, traumas na região da boca e tratamento de canal.

Por conta da variação de fatores, dentes escurecidos ou amarelados inevitavelmente possuem algum grau de coloração que não reage ao tratamento. Por isso, dentes absolutamente brancos é uma meta impossível. Até porque cada pessoa possui uma cor natural para seus dentes que, em geral, combina com seu tom de pele.

O clareamento dentário também sofre com os limites impostos pelo próprio uso do gel clareador. A solução é composta por peróxido de carbamida ou hidrogênio, que são substâncias ácidas e podem causar sensibilidade e alterações na mucosa se usadas em exagero. Por isso, o tratamento não pode ser prolongado por muito tempo.

Vale lembrar, por fim, que a cor natural dos dentes é levemente amarelada, e o clareamento nunca irá além disso. Caso o paciente deseje dentes ainda mais brancos, a dentista usará facetas laminadas, que se assemelham a unhas postiças. Essa intervenção, entretanto, é considerada desnecessária, uma vez que dentes extremamente claros tendem a ficar com aparência artificial.

Texto por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde
http://blogkamilagodoy.com.br
www.absaude.com

terça-feira, 10 de julho de 2012

Aparelho ortodôntico interfere na prática esportiva?






O tratamento ortodôntico é um processo que costuma gerar muitas dúvidas entre os pacientes, principalmente com relação à possibilidade de dor causada pela utilização do aparelho dentário. Alimentação e a eventual interferência do dispositivo nas atividades cotidianas também costumam preocupar algumas pessoas.

Desde que o paciente siga as instruções dadas pelo ortodontista, principalmente no que diz respeito à higienização bucal, e compareça regularmente às consultas para ajuste do dispositivo, a instalação do aparelho ortodôntico não resulta em grandes mudanças no dia a dia, tampouco oferece riscos à saúde.

Para os pacientes que praticam esportes, é necessária atenção especial para que o aparelho não machuque a boca em caso de possíveis “encontrões”, quedas ou boladas. Atividades individuais, como natação ou ciclismo, não necessitam de nenhum tipo de cuidado especial. Por outro lado, para esportes de contato, como artes marciais e futebol, um protetor bucal se torna necessário para a segurança do paciente.

De modo geral, esse protetor é feito de silicone. Por ser normalmente utilizado por praticantes de lutas, pode ser encontrado com facilidade em lojas de material esportivo. O protetor pode ser colocado em ambas as arcadas dentárias ou apenas na superior, dependendo do tipo de esporte praticado. Esse dispositivo possui tamanho único e, muitas vezes, é necessário adaptá-lo à boca. O inconveniente desses protetores é que o esportista tem de manter a boca fechada durante o uso, para que ele não caia.

Por outro lado, o paciente pode optar por um protetor bucal personalizado, confeccionado em silicone com base em um modelo da boca do paciente, feito de gesso. Esse tipo de protetor se adapta perfeitamente à boca, oferecendo maior conforto. Entretanto, demanda acompanhamento do dentista, que irá fazer a moldagem necessária e realizar possíveis ajustes.

Para pacientes que praticam esportes, a dica é consultar sempre o ortodontista para apuração da real necessidade de uso do protetor bucal durante as atividades físicas e para indicação do modelo mais adequado.

Texto por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde
http://blogkamilagodoy.com.br
www.absaude.com

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Alimentação com aparelho ortodôntico



A eficácia do aparelho fixo no tratamento ortodôntico está diretamente ligada à colaboração do paciente, que deve adotar alguns cuidados para não atrasar a movimentação dentária. A correta higienização é imprescindível para garantir a saúde bucal e evitar que o tratamento seja prejudicado ou interrompido pelo desenvolvimento de outros problemas bucais.

Além disso, o paciente deve ter cuidados especiais com o tipo de comportamento adotado no cotidiano e com a alimentação, garantindo que o dispositivo não seja danificado. Os bráquetes, colados aos dentes, são capazes de suportar a força que o aparelho exerce para a movimentação exigida pelo tratamento, mas não suportam forças exageradas. Por isso, hábitos como roer as unhas, mastigar gelo, chupar o dedo e morder lápis podem quebrar o dispositivo, além de serem anti-higiênicos.

Em relação à alimentação, recomenda-se que o paciente evite comer balas, pirulitos e gomas de mascar que sejam do tipo “grudentas” ou duras. Também deve-se ter atenção especial ao consumo de milho verde, caramelos, quebra-queixo e alimentos que soltem fiapos quando mastigados, como manga e carnes fibrosas.

Para o consumo de frutas e vegetais mais duros, como maçã ou cenoura, o ideal é cortar o alimento em pequenas partes que entrem por inteiro na boca, eliminando a necessidade de arrancar os pedaços com a mordida. Carnes também devem ser consumidas em pequenos pedaços, mas com atenção especial à higiene, pois elas costumam grudar bastante nos bráquetes.

Vale lembrar que nenhum desses alimentos é expressamente proibido, exigindo apenas cuidado especial em relação ao consumo. Todos eles serão totalmente liberados pela dentista ao final do tratamento ortodôntico. Por isso, vale a pena se esforçar alguns meses para ter a saúde bucal em dia

Texo por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde.
http://blogkamilagodoy.com.br

www.absaude.com

terça-feira, 3 de julho de 2012

Quais as características do sorriso perfeito?


A ortodontia é a área da Odontologia responsável por estudar, diagnosticar e tratar problemas de crescimento, desenvolvimento e amadurecimento da mordida. Embora o objetivo principal da especialidade seja a reabilitação da boca para que ela esteja saudável e capacitada a realizar perfeitamente suas funções de fala, mastigação e oclusão, uma aparência mais harmoniosa da face também faz parte do resultado obtido com o tratamento ortodôntico.

É muito comum que pacientes incomodados com a própria aparência procurem a ortodontista em busca de correções estéticas. Essa não é uma medida errada, e apenas a profissional pode determinar a real necessidade de utilização do aparelho ortodôntico, bem como identificar quais serão os benefícios para o paciente que se submete ao tratamento. Para isso, a especialista utiliza diversos instrumentos de diagnóstico, como moldes de gesso, radiografias e histórico médico.

Embora as proporções faciais e dentárias não sejam definitivas, há um padrão que facilita a observação e leitura da formação dos dentes e ossos. Existem diversas fontes na literatura especializada que determinam um parâmetro para avaliar a harmonia tanto da face quanto da dentição, mas nenhuma delas é absoluta.

Para obter bons resultados estéticos, a avaliação facial é tão fundamental quanto o estudo dos dentes. Por isso, existe um parâmetro que classifica os pacientes de acordo com o padrão de crescimento e formato facial. Assim, os rostos podem ser divididos entre padrão I, II, II, face longa e face curta, sendo que cada um deles está associada a características de formação óssea que favorecem determinadas aparências e problemas ortodônticos.

Para os dentes, foi desenvolvido em 2006 o Diagrama de Referências Estéticas Dentárias (DRED), definindo o posicionamento e proporção que os dentes apresentam entre si e também em relação aos lábios e gengivas. Os fatores que definem a melhor estética dentária, de acordo com o DRED, são os seguintes: simetria, eixo dentário normal (sem inclinações e angulações fora do normal), contorno gengival proporcional, contato interdental e proporções dentárias.

A determinação desses padrões é essencial para a ortodontista definir o tipo de tratamento que irá maximizar a estética do paciente. Vale lembrar, porém, que os padrões de beleza sofrem muita influência do momento histórico e cultural. A ortodontia, por sua vez, não deve seguir tendências, e sim a correção e preservação da funcionalidade dos dentes e da saúde bucal, podendo nem sempre agradar a expectativa estética do paciente.

Texto por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde
http://blogkamilagodoy.com.br
www.absaude.com

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Retração de gengiva causa sensibilidade e deixa dentes suscetíveis a cáries e infecções




Muito comum na população mundial, sobretudo em idosos, a retração gengival é caracterizada pela perda de inserção das fibras gengivais em relação ao dente, provocando exposição da raiz dentária. O problema, que pode afetar um ou mais dentes, desenvolve-se lentamente e causa sensibilidade exagerada, dificuldade de higienização, comprometimento estético e maior suscetibilidade a cáries e infecções gengivais.

A retração gengival pode ter várias razões, mas, em geral, trata-se de uma alteração multifatorial. Os fatores que contribuem para a retração da gengiva são classificados em inflamatórios, mecânicos e iatrogênicos. São consideradas causas inflamatórias todas as doenças periodontais destrutivas de origem microbiológica, como por exemplo a placa bacteriana. Os fatores mecânicos dizem respeito a problemas ortodônticos, como apinhamento dentário, posição alta dos freios labiais e mau posicionamento lingual.

A iatrogenia (segundo o dicionário Aulete, “doença ou alteração patológica decorrente de medicamento ou tratamento médico”), por sua vez, merece destaque especial, pois está relacionada a efeitos colaterais resultantes de ações específicas que poderiam, muitas vezes, ser evitadas. A escovação inadequada, por exemplo, está entre os motivos mais comuns da retração gengival. Neste caso, ela se dá a partir da fricção exagerada durante a escovação. Isso acontece quando o paciente usa escova de dentes com cerdas muito duras ou aplica força em excesso. Nestas situações, o contato gera um traumatismo no tecido gengival, que se desloca e expõe a raiz.

Os fatores iatrogênicos também contemplam a presença de piercing bucal, hábitos prejudiciais à saúde oral, alterações geradas por movimentação ortodôntica, instalação de próteses dentárias, cirurgias ortognáticas e restaurações. Todos esses casos, ligados a procedimentos odontológicos, não necessariamente significam erro de conduta. Eles podem simplesmente ser consequências intrínsecas dos tratamentos, da mesma forma que a quimioterapia resulta em queda de cabelo nos pacientes que combatem o câncer, por exemplo.

O tratamento da retração gengival varia conforme as causas do problema. Em geral, os fatores causadores devem primeiramente ser removidos. Só depois inicia-se o procedimento de recobrimento da gengiva, que pode ser feito como enxerto de outra área saudável do tecido ou com uma resina restauradora. Nos casos em que os fatores causais não podem ser eliminados, o tratamento é apenas paliativo, amenizando a sensibilidade e suscetibilidade causadas pela retração.

Por fim, vale lembrar que a prevenção é a melhor forma de evitar a retração gengival. Para isso, cuide sempre da higiene oral sem exageros na força utilizada e visite o dentista regularmente, a fim de identificar possíveis causadores do problema antes que ele se agrave.

Texto por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde
http://blogkamilagodoy.com.br
www.absaude.com

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Descubra quais alimentos causam mau hálito




Caracterizada pela exalação de odores desagradáveis pela boca, a halitose é um dos problemas bucais que mais preocupam os pacientes, principalmente porque ela dificilmente é percebida pelos portadores do problema. Embora cause danos psicossociais a quem sofre com ela, a halitose não é uma doença, mas sim um sinal de que alguma parte do organismo está em desequilíbrio.

O mau hálito, portanto, não significa falta de higiene bucal e raramente está relacionado aos dentes. A língua e o trato gastrointestinal são os principais responsáveis pela halitose. O primeiro porque tende a acumular microrganismos e formar saburra, e o sistema digestivo por conta de alimentação com excesso de voláteis sulfurados (compostos de gases), que são convertidos em enxofre quando entram em contato com algumas bactérias comuns do sistema digestivo.

Os famosos vilões do mau hálito, cebola e alho, por exemplo, possuem moléculas de odor compostas de mercaptanos, um tipo de enxofre. Existem quatro categorias de alimentos que provocam estímulo das bactérias formadoras de enxofre: agentes secos, alimentos densos em proteínas, açúcares e alimentos ácidos.

O álcool é o agente seco mais comum, sendo base de diversas bebidas e utilizado na composição de alguns enxaguantes bucais. Ele é chamado agente seco porque contribui para o ressecamento da cavidade bucal, deixando-a desidratada e mais suscetível ao desenvolvimento de mau hálito.

Os alimentos densos em proteína, por sua vez, resultam em acúmulo de aminoácidos, que se tornam voláteis sulfurados pelas bactérias presentes na língua e garganta. Laticínios e carnes são os melhores exemplos dessa categoria.

Os açúcares e alimentos ácidos, por fim, são conhecidos combustíveis para a proliferação e reprodução de bactérias, incentivando a criação de compostos de enxofre e, consequentemente, do mau hálito.

Por isso, modere o consumo de alimentos como refrigerantes, bebidas alcoólicas e frutas cítricas e sempre escove cuidadosamente os dentes quando consumir queijos, leite, peixe, cebolas e alhos.

Texto por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde
http://blogkamilagodoy.com.br
www.absaude.com

terça-feira, 26 de junho de 2012

Por que devo visitar o dentista a cada seis meses?




Muitos pacientes já conhecem bem – ou deveriam conhecer – aquela tradicional recomendação para que visitem o consultório odontológico com periodicidade semestral, no mínimo. Entretanto, boa parte das pessoas não entende a importância dessa regularidade e, por isso, negligencia essa recomendação e deixa para procurar a dentista apenas quando surgem os problemas bucais. Para esses pacientes, é necessário destacar que a avaliação periódica é o único método que garante o tratamento mais avançado que existe tanto na Odontologia quanto na Medicina: a prevenção.

Com visitas regulares à dentista, é possível que a profissional diagnostique problemas bucais ainda no início, garantindo que não se agravem, e identifique situações que favoreçam o desenvolvimento de novos problemas, como higienização inadequada. Assim, cáries, gengivites, periodontites e demais doenças dentárias têm a evolução estagnada e tratamento precoce, dispensando a necessidade de tratamentos mais profundos, como restaurações, extrações e tratamento de canal.

O câncer de boca é outra doença que pode ser diagnosticada precocemente caso o paciente seja acompanhado com regularidade. A identificação de lesões pode ser feita muito antes de evoluírem para metástases, o que melhora significativamente o prognóstico, além de aumentar as chances de cura. Vale lembrar que esse tipo de câncer está entre os cinco tipos que mais acometem a população brasileira e tem relação direta com o tabagismo.

No caso da ortodontia, o diagnóstico precoce das má formações dentárias também é fundamental para que o tratamento seja menos demorado e dolorido do que os casos diagnosticados em estágio avançado ou visível. Além disso, a manutenção prévia da saúde bucal favorece o tratamento ortodôntico, que pode ser iniciado assim que o problema é identificado, sem necessidade de atrasar a instalação do aparelho fixo para a correção de outros problemas bucais.

Outros tratamentos, como clareamento dentário e instalação de próteses, tornam-se mais duradouros quando acompanhados periodicamente pela dentista. Nesses casos, a manutenção evita que o paciente tenha de passar novamente pelo tratamento.

Texto por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde
http://blogkamilagodoy.com.br
www.absaude.com

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Adultos podem ter dentes de leite?




Nos humanos, o desenvolvimento dentário se inicia ainda durante a fase embrionária da gestação (da primeira à oitava semana após a fecundação), e os dentes se tornam visíveis na boca a partir do sexto mês após o nascimento. Estes são os famosos dentes de leite, chamados pela Odontologia de dentição decídua. Eles costumam cair naturalmente por volta dos seis anos de idade. Em seu lugar, nascem os dentes permanentes.

A dentição decídua é ligeiramente menor que a permanente. Ela é formada por 20 dentes, contra os 28 ou 32 da dentição adulta (o número varia conforme a presença dos sisos, que podem ou não nascer). Enquanto os permanentes se desenvolvem, a raiz dos dentes de leite vai sendo reabsorvida até que o dente acabe sem suporte, ficando mole e caindo em seguida. Este é um processo natural do crescimento humano, mas só acontece na presença do permanente para substituí-lo.

Contudo, há casos em que um ou mais dentes permanentes não se desenvolvem e, por isso, o processo de reabsorção da raiz não acontece. Assim, o paciente adulto apresenta dentes de leite entre os permanentes. Essa anomalia pode ser causada por diversos fatores, sendo a hereditariedade o principal deles.

Se o dente estiver implantado ao osso mandibular, bem harmonizado com o restante da arcada dentária e o paciente não se incomodar com a aparência “infantil” do dente de leite, ele pode permanecer ali por toda a vida. Entretanto, o mais comum é que o dente amoleça, torne-se mais frágil ou seja pequeno demais em relação aos outros dentes, causando problemas mastigatórios e ortodônticos.

Por isso, o mais recomendado é que o dente de leite que não caiu seja extraído e substituído por um implante dentário, que reabilita permanentemente as funções de fonética, mastigação e estética da boca.

Texto por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde
http://blogkamilagodoy.com.br
www.absaude.com

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Conheça a história da pasta de dente



Embora muitos pacientes acreditem que a pasta de dente serve apenas para deixar um bom hálito após a escovação dental, o creme é um produto químico que cumpre papel fundamental para a saúde bucal, uma vez que seus compostos agem para eliminar a concentração de microrganismos, equilibrar a acidez da boca, fortalecer os dentes e remover a placa bacteriana.

A mais antiga referência já encontrada sobre o uso de pasta de dente está em um manuscrito egípcio datado do século IV a.C. O texto cita uma mistura de sal, pimenta, folhas de menta e flores de íris, indicando-o para a higienização da boca. Há manuscritos que mostram outras fórmulas, baseadas em ossos de animais, pó e urina, esfregadas nos dentes para limpá-los.

Apesar disso, a pasta de dente só se tornou popular após o século XIX. Até então, as escovas de dente eram geralmente utilizadas apenas com água ou com substâncias que causavam mais malefícios do que benefícios, como carvão, tijolo queimado, giz, mel e sal. O creme dental, da maneira como conhecemos hoje, foi inventado em 1850 pelo dentista americano Washington Wentworth Sheffield.

O grande avanço das pastas de dente aconteceu em 1955, quando a empresa Procter & Gamble (P&G) adicionou flúor ao seu produto. Com isso, ele se tornou o primeiro da história clinicamente reconhecido como capaz de prevenir cáries.

Hoje, o produto é disponibilizado em diversos sabores e em versões variadas, voltadas para funções específicas, como promover o clareamento dentário e aliviar a sensibilidade, por exemplo. Para escolher o mais apropriado, o ideal é consultar sempre o dentista.

Texto por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde
http://blogkamilagodoy.com.br/
www.absaude.com

Cabeça de pasta de dente


Essas tampas lindas e divertidas com certeza atrairão as crianças para a escovação.

Você substitui a tampa original por uma das cabeças: Dinossauro Rex ou o Cão Pete. A pasta sai pela boca do bichinho e para fechar é só encaixar a mão do bichinho na boca dele.





O produto é compatível com todos os tubos de creme dental padrão.

No Brasil ainda não encontrei para vender, mas tem disponível neste site e custa £3.95

terça-feira, 5 de junho de 2012

Entenda a diferença entre clareamento dental caseiro e de consultório



O clareamento dental é um dos tratamentos odontológicos mais procurados da atualidade. Ele é usado por dentistas há mais de cem anos, mas foi somente a partir de 1989, quando os doutores norte-americanos Van Heywood e Harald Heymann introduziram a técnica de clareamento caseiro, que o clareamento dental se tornou mais acessível.

Todas as pessoas podem clarear os dentes, mas as técnicas usadas variam de acordo com as causas do escurecimento dentário, a expectativa do paciente e o tempo disponível para que o tratamento dê resultado.

Existem dois tipos básicos de clareamento: o caseiro e o de consultório. O primeiro baseia-se no uso de moldes com uma solução clareadora, enquanto o último utiliza-se de fontes luminosas, como LEDs e lasers.

Não há determinação quanto a qual dos dois tipos de clareamento dental é mais eficaz. A principal diferença entre eles consiste na concentração da solução clareadora e no tempo de tratamento. Na técnica caseira, a porcentagem do gel clareador (peróxido de carbamida ou peróxido de hidrogênio) varia entre 4% e 15%, enquanto a técnica realizada em consultório oferece concentração mais alta: de 30% a 38%.

A técnica de clareamento dental caseiro costuma ser mais realizada por ser prática e barata. Apesar de poder ser feito em casa, este tratamento deve ser sempre realizado sob supervisão de um dentista profissional, que irá avaliar a evolução do clareamento e indicará a concentração correta de gel.

A técnica realizada em consultório, por sua vez, apresenta resultados mais rápidos, necessita de menos aplicações e elimina a necessidade de usar a moldeira — que não tem adaptação tão fácil. A desvantagem do clareamento em consultório é que, por usar maiores concentrações de gel, pode provocar sensibilidade nos dentes, além de irritação da gengiva e mucosas.

A durabilidade do resultado varia de acordo com as características de cada paciente e seu hábito alimentar, mas o clareamento pode durar até cinco anos. Após esse período, é necessária a manutenção ou até a realização de um novo tratamento.

Texto por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde
http://kamilagodoy.wordpress.com 
www.absaude.com