segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O que são “alimentos detergente”?


Os hábitos alimentares estão diretamente relacionados com a saúde bucal e a qualidade de vida de um modo geral. Por isso, uma dieta balanceada e pobre em açúcares e elementos ácidos é considerada ideal para a prevenção de cáries e outros problemas orais associados à presença de microrganismos prejudiciais à flora bucal.

Embora não existam bebidas ou alimentos expressamente proibidos pela Odontologia, alguns são mais indicados do que outros, que devem ser consumidos com moderação. É o caso, por exemplo, dos chamados “alimentos detergente”. Além de possuírem características benéficas ao organismo, eles são capazes de promover uma limpeza parcial nos dentes.

Em geral, esses alimentos são aqueles fibrosos ou que se apresentam em forma de talo, tais como aipo, brócolis, cenoura, maçã, pêra, melancia, couve-flor e pepino. A limpeza é realizada durante a mastigação, por meio do atrito entre as fibras e os dentes.

O alto teor de fibras também favorece a produção de saliva, fluido responsável pelo controle da acidez bucal, da quantidade de bactérias presentes na boca e pela proteção de dentes e gengivas contra o desenvolvimento de cáries e infecções.

Importante destacar, contudo, que as fibras ficam facilmente presas entre os dentes, o que pode causar diversas doenças bucais. Por isso, somente os componentes químicos presentes na pasta dental são de fato adequados e essenciais para garantir uma flora oral realmente saudável.

Portanto, o consumo de fibras e talos jamais deve ser considerado um substituto para a correta higienização da boca. A ele sempre devem estar associadas a escovação e o uso diário de fio dental.

Texto por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde
http://blogkamilagodoy.com.br/
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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Consulta odontológica deve ser incluída no check-up médico preventivo



O ano de 2013 acaba de começar e, com ele, chegam os sentimentos de encerramento de um ciclo e renovação para o período que está por vir. Para começar o ano com o pé direito, é muito comum — e indicado — que as pessoas realizem um check-up médico, garantindo a identificação precoce de doenças que ainda não se desenvolveram completamente.

O check-up consiste na realização de uma série de exames capazes de detectar alterações funcionais e hormonais, bem como a presença de parasitas nocivos ao organismo. Os procedimentos básicos recomendados são: hemograma completo (avaliação das células sanguíneas), análise de urina e fezes, eletrocardiograma (registro das variações elétricas do coração), exame oftalmológico e audiograma (percepção do ouvido a sons variados).

Em geral, todos esses exames são pedidos pelo clínico geral, que faz uma avaliação preliminar do estado de saúde dos pacientes e, caso necessário, os encaminha para especialistas na área em que a alteração foi identificada. Essa medida preventiva é essencial para garantir que está tudo bem com o organismo, evitando o desenvolvimento de doenças graves, como câncer ou cardiopatias.

Por outro lado, a saúde bucal raramente é incluída nesse processo, uma falha que pode prejudicar significativamente a prevenção buscada nos check-ups. Isso porque a boca possui relação íntima com a saúde geral do corpo, e todas as alterações apresentadas na cavidade oral podem causar danos ao restante do corpo.

Apenas como exemplo, vale lembrar que a presença de problemas bucais comuns, como cáries ou infecções gengivais, pode levar à infecção das veias coronárias, ao desenvolvimento de cânceres, diabetes, osteoporose e diversas outras enfermidades ligadas ao pulmão, coração e próstata.

Isso acontece porque a presença de agentes infecciosos na boca aciona o sistema imunológico, que libera substâncias no organismo para combater esses microrganismos invasores. Isso faz com que o corpo sofra um desequilíbrio químico que interfere no funcionamento do metabolismo, de órgãos e sistemas inteiros. Além disso, as bactérias podem se deslocar pelo organismo e se instalar em determinados órgãos, prejudicando seu funcionamento.

Portanto, é fundamental incluir uma consulta odontológica no check-up médico preventivo. O ideal, na verdade, é que os pacientes se submetam á avaliação da dentista a cada seis meses, tempo que garante o diagnóstico de problemas bucais ainda em estágio inicial e a identificação de situações que podem favorecer o desenvolvimento de novas doenças, como higienização inadequada.

Texto por Dra Kamila Godoy - Ortodontista da AB Saúde
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